Amor em Brooklyn

O distrito estava em polvorosa com a aproximação do Dia dos Namorados, e não apenas por causa dos tradicionais chocolates e flores que adornavam as vitrines. Este ano, havia um toque de mistério no ar, uma sensação de que algo grande estava prestes a acontecer. O Ladrão Cupido, um ladrão de joias que só atacava nesta data, havia deixado uma nova mensagem enigmática.

Jake Peralta, com seu sorriso de menino travesso, estava especialmente animado com o desafio. "Esse cara acha que é esperto," disse ele, esfregando as mãos. "Mas ninguém é mais esperto do que nós, certo Santiago?"

Amy Santiago, com seu habitual ar de determinação, olhou para o bilhete com uma mistura de frustração e excitação. "Jake, isso não é uma brincadeira. Precisamos pegar esse ladrão antes que ele faça outra vítima."

O Capitão Holt, que geralmente mantinha uma fachada de impassibilidade, estava claramente perturbado. O Dia dos Namorados era especial para ele e Kevin, e ele não queria que nenhum imprevisto estragasse seus planos. "Detetives," ele começou, sua voz firme, "vocês têm até o final do dia para resolver este caso. Não pretendo ser interrompido por mais nenhum escândalo."

A galeria de arte estava iluminada com uma luz suave que realçava o brilho das joias expostas, cada uma delas valendo mais do que a maioria das pessoas veria em toda a sua vida. A música suave flutuava pelo ar, enquanto os convidados conversavam e admiravam as obras de arte.

Jake e Amy misturaram-se com a multidão, mantendo-se alertas. "Está todo mundo aqui?" Jake perguntou, seus olhos varrendo a sala enquanto ele falava em um comunicador escondido.

Tudo sob controle," sussurrou Terry do outro lado, sua voz carregada de determinação. Ele e Charles estavam posicionados perto da entrada, prontos para agir ao primeiro sinal de problemas.

Gina, que havia se infiltrado como uma relações públicas, estava flertando com um grupo de homens bem vestidos, mas seus olhos estavam sempre atentos, procurando por qualquer um que parecesse fora do lugar.

Enquanto isso, o Capitão Holt estava no comando da operação, coordenando tudo de uma sala de observação. Kevin havia se juntado a ele, oferecendo apoio moral e ocasionalmente comentando sobre a elegância do evento.

A festa de Dia dos Namorados no 99o Distrito havia se transformado em uma celebração improvisada pela captura bem-sucedida do Ladrão Cupido. O clima era de alívio e alegria, com uma pitada de romance no ar. Gina havia transformado a sala de briefing em um salão de festas improvisado, com luzes cintilantes e uma playlist que ela jurava ser "a trilha sonora perfeita para o amor e a justiça".

Jake e Amy, agora mais relaxados, permitiram-se desfrutar do momento. Eles dançaram juntos, cada um ciente do calor do outro, mas evitando falar sobre o que estava óbvio para todos ao redor. A química entre eles era inegável, mas ambos estavam dançando em torno da verdadeira conversa que precisavam ter.

Talvez devêssemos conversar sobre nós dois," Amy sugeriu, sua voz baixa e quase inaudível sobre a música.

Jake deu um sorriso torto. "Você quer dizer sobre como somos incríveis em pegar ladrões de joias ou sobre como somos incríveis juntos?" Ele sabia que estava adiando, mas o medo de estragar a amizade que tinham era real.

Com a festa chegando ao fim, os detetives do 99o Distrito começaram a se despedir, cada um levando consigo as experiências daquela noite memorável. O Capitão Holt havia deixado uma impressão duradoura com suas palavras, e para Jake e Amy, era um chamado para refletir sobre o que realmente significavam um para o outro.

Amy foi a primeira a quebrar o silêncio que havia se instalado entre eles. "Jake, sobre o que o Capitão disse..." ela começou, mas foi interrompida por um sorriso sincero de Jake.

Eu sei, Amy. Talvez seja hora de pararmos de dançar ao redor do assunto," ele disse, estendendo a mão para segurar a dela. "Talvez seja hora de admitirmos que somos mais do que apenas parceiros.

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